domingo, 25 de dezembro de 2011

VAI TER BOLO DE ROLO NO RÉVEILLON DO RESTAURANTE AMADO


Especializada na arte da Pâtisserie, Tânia Bastos é a mais nova integrante do time estrelado que assina o buffet do Amado D’Licia, festa comandada por Licia Fabio e Edinho Engel no Restaurante Amado, em Salvador, na Virada do Ano. Vinda diretamente do Recife, a chef irá criar algumas das sobremesas doRéveillon da Baía de Todos os Santos, como o famoso Bolo de Rolo, iguaria típica da culinária pernambucana.
Além de ser responsável pela criação de inúmeras delícias, a chef, que já esteve em Salvador para participar do Nordeste Gourmet Bahia 2010, está a frente, em sua cidade natal, do “Espaço de Gastronomia Tânia Bastos”, voltado para atualizações e treinamentos de profissionais atuantes na área.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Gourmet em Casa 17 - Chef Tânia Bastos



O programa Gourmet em Casa 17 recebe a chef Tânia Bastos, especialista em pâtisserie. Neste programa ela prepara uma Mousse de Framboesa, uma sobremesa simples, com insumos requintados e que fará sucesso nas mesas deste Natal. A receita você confere aqui, mas as dicas de preparo e decoração, fica por conta da pâtisserie no programa.


http://www.leiaja.com/multimidia/2011/gourmet-em-casa-17-chef-tania-bastos

sábado, 26 de novembro de 2011

MOUSSE DE FRAMBOESA




Ingredientes:

Mousse:
300 g de framboesa (podem ser congeladas)
6 colheres (sopa) de açúcar
½ xícara (chá) de água

150g de leite condensado
12g de gelatina em pó incolor
1 lata de creme de leite sem soro
3 colheres (sopa) de licor de cassis
200 ml creme de leite fresco

250g de chantilly batido

Modo de Preparar:
Em uma panela, misture as framboesas, o açúcar e a água. Leve ao fogo brando e cozinhe por 5 minutos. Hidrate e dissolva a gelatina de acordo com as instruções da embalagem e misture na framboesa. Incorpore metade o creme de leite, o leite condensado o licor de cassis e o chantilly. Coloque em taças leve para gelar por 2 horas e decore a gosto.

Tânia Bastos para Gourmet em Casa

sábado, 22 de outubro de 2011

Arena de Chefs

Em sua 10ª edição, o Festival Gastronômico de Pernambuco pretende aproximar ainda mais os chefs pernambucanos do grande público, com aulas para quem sempre quis descobrir as alquimias culinárias destes profissionais. Para participar do espaço, localizado pelo quarto ano consecutivo no Shopping Tacaruna, basta realizar a inscrição 15 minutos antes do horário de início do curso, gratuitamente. São 70 vagas por aula.
Confira programação
Chef Tânia Bastos - Krathong Thong – “cestinha de frango tailandesa”
Dia - 22.10.11
Horário - 20h.
Local – Arena de chefs Shopping Tacaruna

domingo, 18 de setembro de 2011

ESCONDIDINHO DE CARNE SECA

Ingredientes para preparo da carne seca
. 1 colher (sopa) de manteiga ou margarina
. 50 g de bacon picado em cubos bem pequenos
. 1 cebola pequena picada
. 3 dentes de alho bem picados
. 170 g de carne seca (dessalgada, cozida por 1 hora mais oumenos e desfiada)
. 2 tomates sem pele e picados (com as sementes)
. 1/2 xícara (chá) de água
Ingredientes para o purê de mandioca
. 400 g de mandioca cozida
. 300 ml de leite
. 160 g de queijo parmesão ralado fresco1 colher (sopa) de manteiga (ou margarina)sal, se necessáriomodo de preparo
Modo de preparo da carne seca
Numa panela, aqueça 1 colher (sopa) de manteiga (ou margarina), junte 50 g de bacon picado, deixe dourar.
Acrescente 1 cebola pequena picada, os 3 dentes de alho picados, doure. Junte a carne seca (dessalgada, cozida e desfiada), os 2 tomates pelados (c/sementes) e picados, a 1/2 xícara (chá) de água e deixe apurar.

Modo de preparo do purê de mandioca

No liquidificador, bata os 400 g de mandioca cozida, os 300 ml de leite e os 160 g de queijo parmesão ralado fresco.
Numa panela, derreta 1 colher (sopa) de manteiga, despeje a mandioca batida com o leite e o queijo, acerte o sal se necessário.

Montagem
. carne seca refogada
. queijo parmesão ralado fresco
. purê de mandioca
. Catupiry
Numa vasilha coloque a carne seca, o queijo ralado, cubra com o purê de mandioca, polvilhe queijo ralado e leve para o forno para gratinar (dourar).
Fonte: Receita.com

domingo, 7 de agosto de 2011

Pão delícia da Bahia

Pãozinho que não pode faltar nas mesas de festas da Bahia. Ele é diferente dos outros, derrete na boca.
Diz-se á boca pequena nas cozinhas da minha terra, que a origem deste pãozinho, foi resultado de uma falha numa receita, colocaram ingredientes demais....Como a festa já estava quase na hora de ser iniciada, encheram a mão de manteiga , de preferência derretida, pois o pãozinho estava muito mole, modelaram e forno....
A surpresa veio mesmo na hora de servir, uma celebridade baiana, cantora de grande fama nacional e internacional, provou e mais que aprovou,e disse um sonoro: -Este pãozinho é uma delícia!!!!Estava criado e batizado ,o pãozinho delícia da Bahia, o rei das festas de Salvador!!!!
 
Ingredientes
Massa
- 1 quilo de farinha de trigo
- 4 ovos inteiros
- 100 gramas de fermento fresco
- 1 lata de leite condensado
- meio copo de óleo de soja
- 1 copo de água morna
- 1 colher de sopa de sal

Cobertura

- 150 gramas de margarina
- 200 gramas queijo parmesão ralado

Modo de Preparo
Bata no liquidificador, o leite condensado, a água morna, o óleo, o fermento, o sal e os ovos. São três minutos mais ou menos. "Bata tudo até ficar uma mistura bem consistente".
Depois você vai juntar a mistura à farinha de trigo. Aí é mão na massa. "Quanto mais fina for a farinha, melhor e vai misturando com a mão, não tem jeito". Depois de pronta, coloque a massa para descansar por uma hora. Ela deve estar tampada e não pode receber vento.
Hora de fazer as bolinhas. Unte as mãos e atenção para o truque. "Você vai fazer uma bolinha puxando de forma que feche ele todo, para ele poder crescer. Esse é o segredo do pãozinho".
Antes de ir ao forno, o pãozinho deve descansar por mais uma hora. Cinco a sete minutos no forno a 180ºC e o pãozinho está assado. Para não deixar o fundo do pãozinho queimar, uma dica colocar uma assadeira na grade de baixo do forno.

Assim que ficar pronto, é só passar a margarina, o queijo ralado.




domingo, 10 de julho de 2011

Prazeres da Mesa Ao Vivo Recife – de 26 a 28 de julho

PM TB by TÂNIA BASTOS Pâtisserie
PM TB, a photo by TÂNIA BASTOS Pâtisserie on Flickr.
Recife, a primeira capital a abrigar nosso evento regional, em 2009, será palco da terceira edição do Ao Vivo, com o tema “Mix de influências que enriquecem a cozinha pernambucana”.
As instalações da Faculdade Maurício de Nassau recebem grandes nomes da cozinha, como Alex Atala, do D.O.M.; Pier Paolo Picchi, do Picchi; Fábio Barbosa, do La Mar; e o consultor de etiqueta Fabio Arruda, todos de São Paulo. Ariani Malouf, do Mahalo, de Campo Grande, é a representante do Centro Oeste e Eudes Assis, do Seu Sebastião, de Maresias, do litoral paulista. O destaque internacional é o chef Enrique Olvera, do restaurante Pujol, que vem da Cidade do México especialmente para a ocasião.
Da cozinha pernambucana estão estrelas de primeiro time, como César Santos, do Oficina do Sabor, e Jeff Colas, do Maison do Bonfim, ambos de Olinda. Do Recife, André Saburó, do Quina do Futuro; Douglas Van Der Ley, do É; Rafaela Suassuna, do bufê Porto Fino; Joca Pontes, do Ponte Nova, Lícia Maranhão, do Nez; Biba Fernandes, do Chiwake; e Tânia Bastos, da Faculdade Maurício de Nassau. Destaque ainda para os chefs consultores Luciana Sultanum e Leandro Ricardo. De Fernando de Noronha, Auricélio Romão, do Varanda.

Prazeres da Mesa Ao Vivo Recife – de 26 a 28 de julho

Recife, a primeira capital a abrigar nosso evento regional, em 2009, será palco da terceira edição do Ao Vivo, com o tema “Mix de influências que enriquecem a cozinha pernambucana”.


As instalações da Faculdade Maurício de Nassau recebem grandes nomes da cozinha, como Alex Atala, do D.O.M.; Pier Paolo Picchi, do Picchi; Fábio Barbosa, do La Mar; e o consultor de etiqueta Fabio Arruda, todos de São Paulo. Ariani Malouf, do Mahalo, de Campo Grande, é a representante do Centro Oeste e Eudes Assis, do Seu Sebastião, de Maresias, do litoral paulista. O destaque internacional é o chef Enrique Olvera, do restaurante Pujol, que vem da Cidade do México especialmente para a ocasião.

Da cozinha pernambucana estão estrelas de primeiro time, como César Santos, do Oficina do Sabor, e Jeff Colas, do Maison do Bonfim, ambos de Olinda. Do Recife, André Saburó, do Quina do Futuro; Douglas Van Der Ley, do É; Rafaela Suassuna, do bufê Porto Fino; Joca Pontes, do Ponte Nova, Lícia Maranhão, do Nez; Biba Fernandes, do Chiwake; e Tânia Bastos, da Faculdade Maurício de Nassau. Destaque ainda para os chefs consultores Luciana Sultanum e Leandro Ricardo. De Fernando de Noronha, Auricélio Romão, do Varanda.

APRESENTAÇÃO DA CHEF TÂNIA BASTOS

28/07/2011 HORÁRIO: 19:15
Tema “Mix de influências que enriquecem a cozinha pernambucana (Macaxeira)
Tânia Bastos - Chef Pâtissier. Gastrônoma. Especialista Gestão de Qualidade e Seg. de Alimentos
Site www.taniabastos.com.br
Blog http://taniabastos.blogspot.com/

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Prazeres da MesaAo Vivo Recife - de 26 a 28 de julho


Recife, a primeira capital a abrigar nosso evento regional, em 2009, será palco da terceira edição do Ao Vivo, com o tema "Mix de influências que enriquecem a cozinha pernambucana".
As instalações da Faculdade Maurício de Nassau recebem grandes nomes da cozinha, como Alex Atala, do D.O.M.; Pier Paolo Picchi, do Picchi; Fábio Barbosa, do La Mar; e o consultor de etiqueta Fabio Arruda, todos de São Paulo. Ariani Malouf, do Mahalo, de Campo Grande, é a representante do Centro Oeste e Eudes Assis, do Seu Sebastião, de Maresias, do litoral paulista. O destaque internacional é o chef Enrique Olvera, do restaurante Pujol, que vem da Cidade do México especialmente para a ocasião.
Da cozinha pernambucana estão estrelas de primeiro time, como César Santos, do Oficina do Sabor, e Jeff Colas, do Maison do Bonfim, ambos de Olinda. Do Recife, André Saburó, do Quina do Futuro; Douglas Van Der Ley, do É; Rafaela Suassuna, do bufê Porto Fino; Joca Pontes, do Ponte Nova, Lícia Maranhão, do Nez; Biba Fernandes, do Chiwake; e Tânia Bastos, da Faculdade Maurício de Nassau. Destaque ainda para os chefs consultores Luciana Sultanum e Leandro Ricardo. De Fernando de Noronha, Auricélio Romão, do Varanda.

APRESENTAÇÃO DA CHEF TÂNIA BASTOS
28/07/2011 HORÁRIO: 19:15
Tema "Mix de influências que enriquecem a cozinha pernambucana (Macaxeira)


http://aovivo.prazeresdamesa.com.br/recife/

sábado, 2 de julho de 2011

Acarajé baiano vai ganhar o mundo

O acarajé baiano, que já foi comercializado até no Principado de Mônaco – num tabuleiro montado pela quituteira Dinha, já falecida –, está a um passo de ganhar o mundo definitivamente. Inventor de um método de preparo que permite comercializar o acarajé congelado, o administrador de empresas baiano Ubiratan Sales está se preparando para exportar o produto. O modelo de fabrico e venda está sendo incubado em parceria com o Instituto Euvaldo Lodi, do Sistema Fieb, e deve entrar em operação no próximo ano. Sales vende acarajé congelado desde 2009 e não tem do que se queixar do resultado da empreitada. Até o ano passado, a fábrica da empresa Acarajé da Bahia produzia 33 mil unidades por mês. Este ano, o Acarajé da Bahia pulou para 67 mil bolinhos mensais.

Somente com uma companhia aérea, a produção subirá de uma para três toneladas. “Estamos em praticamente todo o Brasil”, gaba-se Ubiratan Sales. “Hoje em dia, as pessoas estão querendo produtos cada vez mais prontos e mais rápido”. O empresário conta que investiu R$ 80 mil em oito meses de testes para encontrar o modo de preparo ideal que permitisse o congelamento do acarajé sem perda de seu sabor e características nutricionais. A pesquisa contou com a participação de engenheiros de alimentos e orientação do Sebrae. Antes de empreender, Sales trabalhava numa empresa de alimentos congelados, o que facilitou a escolha dos profissionais necessários.
“No congelamento que faço, a pessoa precisa só aquecer um pouco em forno elétrico ou a gás ou em churrasqueira. É como no pão de queijo”. O investimento inicial se pagou em menos de quatro meses. Apesar da formação na área de negócios, o empresário teve a ideia do acarajé congelado na vida pessoal. “Meus amigos da Bahia e de outros estados me pediam para levar o acarajé em viagem. Tinha muitos problemas por causa dos horários de voo em fazer a encomenda com a minha baiana preferida e nos horários de chegada. Às vezes, tínhamos que comer o acarajé de madrugada”, conta. O kit de acarajé congelado é vendido em uma caixa tamanho 15x15 com um saquinho contendo 9 pequenas unidades em torno de 25 gramas cada um. Em outro saquinho, o vatapá congelado e, por último, o saquinho com as porções de camarão seco defumado e pimenta. O modelo de preparo não é revelado pelo empresário. Agora, Sales investe R$ 120 mil na ampliação das instalações e mudança da fábrica de Lauro de Freitas para a Pituba. Ele pretende criar uma franquia da marca Acarajé da Bahia de casa em casa de congelamento de artigos baianos típicos, como moqueca, vatapá e acarajé. “Este mercado ainda pode crescer muito”.

CRÉDITOS -  TRIBUNA DA BAHIA
http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=86453

Patrimônio gastronômico

CONFIRA MINHA ENTREVISTA JUNTO COM A CHEF CRIS LEITE A REVISTA TATUAPÉ SOBRE BOLO DE ROLO PATRIMÔNIO GASTRONÔMICO


 Revista do Tatuapé
http://www.revistadotatuape.com.br/

Com tradição centenária, o Bolo de Rolo é um doce típico de Pernambuco, que nasceu da adaptação do bolo português “colchão de noiva”

Por Andressa Giro + Fotos Rodrigo de Paula

A receita do Algarve chegou ao Brasil no século 17 pelas mãos dos portugueses. Inicialmente, ficou conhecida como “colchão de noiva” - um dos primeiros bolos que se fez enrolando uma massa recheada – bem antes do rocambole, que só surgiu no século 19. “Ao chegarem aqui, as damas lusitanas tiveram que deixar de utilizar ingredientes que antes eram destaque em suas receitas, como maçã, amêndoas, pinhões, cravo, canela e gengibre. Em troca, experimentaram sabores característicos da nova terra, entre eles caju, goiaba, banana, abacaxi, amendoim, milho, coco, jaca e mandioca”, conta a chef pâtissier e gastrônoma Tânia Bastos. Diante disso, começaram a modificar boa parte das receitas originais que faziam em Portugal, trocando o recheio de creme de amêndoas pelo doce de goiaba - fruta abundante no Nordeste brasileiro, sempre dosada com muito açúcar dos engenhos da região. Foi assim que começou a história do Bolo de Rolo, um doce muito conhecido em Pernambuco, mas que já pode ser encontrado nas prateleiras de alguns supermercados de São Paulo. “No Brasil, outra adaptação peculiar foi na textura e montagem da massa, que passou a ser enrolada em camadas cada vez mais finas, como um rolo - daí a origem do seu nome”, explica a chef, professora e consultora gastronômica Cris Leite.
A popularidade do bolo de rolo se deve justamente aos senhores de engenho que apreciavam essa iguaria como sobremesa e a ofereciam como presente, uma forma de estreitar as amizades e agradecer favores. “A Casa dos Frios (Empórios Gourmet) foi a pioneira na comercialização do bolo, na década de 1970, através das mãos de Dona Fernanda Dias e Dona Ana. E o bolo, que até aquela época era consumido apenas com base em receitas caseiras, começou a frequentar as prateleiras das doçarias após a visita do Papa João Paulo II, em 1980”, explica Tânia. Mais recentemente, o Bolo de Rolo foi incluído no cardápio servido ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, quando visitou o País.

O original e suas versões
Farinha de trigo, ovos, manteiga e açúcar formam a base do Bolo de Rolo, que é cuidadosamente enrolado com recheio de goiabada derretida. “Suas camadas finíssimas, a espessa camada de recheio e o açúcar cristal polvilhado são outros detalhes que caracterizam a receita original”, destaca Tânia.
Foi essa receita que fez o Bolo de Rolo ser reconhecido como patrimônio cultural imaterial do estado de Pernambuco. “A criação da receita dessa iguaria é também um exemplo das múltiplas influências culturais que nosso país recebeu”, avalia Cris. Porém, como os paladares espalhados por aí são variados e modificar uma receita não é uma tarefa muito difícil, o Bolo de Rolo ganhou outras versões como abacaxi, chocolate, maracujá, nozes, ameixa e doce de leite.
A principal heresia que pode ser cometida contra um Bolo de Rolo é colocá-lo no mesmo patamar dos rocamboles. Afinal, os dois são massas de bolo enroladas com recheios. Mas há, sim, diferenças. “O rocambole tem massa de pão de ló (sem adição de manteiga), enquanto no bolo de rolo a massa é preparada amanteigada. A maneira de enrolar também é diferente, no bolo de rolo são oito camadas de massa, já no rocambole apenas uma, o que resulta numa diferença estética e também de textura e sabor”, explica Cris.
Em outros cantos do mundo, há receitas similares que recebem nomes diferentes. Na França, prepara- se um rocambole chamado roulé aux dattes (massa seca e fina com recheio de tâmaras), além do bras de Vénus (pão de ló com creme de funcho); na Alemanha, o strudel (massa filo com recheio de maçã, passas e canela); na Hungria, o retes (massa folhada recheada com amêndoas ou nozes), e em Portugal e demais países de língua portuguesa, esse tipo de bolo recebe o nome de torta”. Mas nenhum deles se compara ao legítimo Bolo de Rolo, feito em terras pernambucanas e pelas mãos de doceiras que conhecem todas as técnicas e sutilezas para deixar o doce com aquelas camadas finas e bem recheadas.

Receitas

Por Cris Leite - http://www.chefcrisleite.com/
- Ingredientes: 500g de manteiga sem sal; 250g de açúcar peneirado; 8 ovos; 500g de farinha de trigo peneirada; 700g de goiabada; 50ml de água; 50ml de vinho do Porto e 50g de açúcar cristal;
- Modo de Preparo: Para o recheio, corte a goiabada, leve ao fogo com a água e o vinho, mexendo até obter uma pasta; deixe esfriar, dividindo em oito porções. Para a massa: bata a manteiga na batedeira até ficar clara; junte o açúcar aos poucos e bata por 5 min; acrescente as gemas, uma a uma e bata até obter um creme claro. Diminua a velocidade da batedeira e junte a farinha aos poucos até obter uma massa homogênea. Bata as claras em neve e, delicadamente, junte-as à massa. Em uma assadeira untada, espalhe uma xícara da massa, em uma camada uniforme. Leve ao forno pré-aquecido a 120° C por 4 min. Na montagem, espalhe uma parte da goiabada derretida sobre a massa. Com a ajuda do papel manteiga, enrole, deixando-o com a beirada livre para emendar na outra massa. Repita essa operação até terminar a massa.
- Dicas da Chef: *Assando: “A assadeira apropriada para o bolo de rolo deve ter 30cm de largura por 45cm de comprimento e 1cm de profundidade. Depois de untada, pode ser forrada com papel manteiga untado, para facilitar o manuseio. A massa não deve dourar”.

Por Tânia Bastos - http://www.taniabastos.com.br/
- Ingredientes: 250g de açúcar; 250g de manteiga; 5 ovos; 300g de farinha de trigo e 300g de goiabada;
- Modo de preparo: Bata o açúcar e a manteiga. Acrescente os ovos um a um e bata até obter um creme homogêneo. Junte a farinha de trigo e misture em velocidade baixa. Espalhe em uma assadeira apropriada para bolo de rolo, untada e polvilhada com farinha de trigo. Leve para assar pré-aquecido com temperatura 200ºC, por cerca de 5 minutos aproximadamente. Por fim, recheie com o doce de goiaba, enrole rapidamente e polvilhe açúcar cristal por cima.
- Dicas da Chef: *Assando – “Cuidado com a temperatura do forno, ele deve estar pré-aquecido; Não deixe assar demais, como é uma massa muito fina, se passar do ponto, fica parecendo biscoito e não dá para enrolar. Assim que estiver pronta, a massa deve ser imediatamente removida do forno; isso facilita para que ela não resseque e possa ser enrolada, sem dificuldade”. *Recheio – “Como a massa é bem fina, cuidado para não exagerar no recheio, pois além do bolo rachar, corre o risco de ficar muito doce e enjoativo. O mais indicado é conseguir obter um recheio com textura cremosa, para não arrebentar a massa ou ficar com escorrimento de recheio nas extremidades.

domingo, 26 de junho de 2011

Cookies com nozes


Ingredientes
¾ xícara de açúcar cristal
¾ xícara de açúcar mascavo
10 gotas de essência de baunilha
1 xícara de margarina com sal
1 ovo
2 ¼ xícara de farinha de trigo
1 colher de chá de bicarbonato de sódio
1 xícara de nozes picadas
2 xícaras de gotas de chocolate

Pré aqueça o forno a 190°C. Em uma batedeira, bata bem os açúcares com a margarina e a baunilha. Desligue a batedeira, coloque os outros ingredientes e misture com uma colher até desaparecer a farinha. Com um boleador de sorvetes pequeno, ou com a ajuda de duas colheres, distribua bolinhas da massa, com 2

cm de distância entre elas, em uma assadeira de bordas baixas sem untar e asse de 8 a 10 minutos ou até corar (o centro deve ficar mole). Asse apenas uma assadeira por vez. Deixe esfriar um pouco, desinforme e sirva.

Bolo de Coco com queijo


Ingredientes
3 xicaras de açúcar
1 ½ copo de água
1 copo de leite de coco
1 xicara de queijo parmesão ralado
1 ½ xícara de farinha de trigo
3 colheres de sopa cheias de manteiga
5 ovos

Como Fazer
Em uma panela misture o açúcar com a agua e deixe ferver ate obter uma calda clara e rala. Reserve e deixe amornar. Bata as claras em neve, junte as gemas, o queijo ralado, a manteiga, a farinha, o leite de coco e a calda morna.
Unte e enfarinhe uma forma de pudim e despeje a massa.
Leve ao forno pré aquecido a 180º e deixe assar ate que enfiando um palito ele sair sequinho. O bolo fica parecido com um quindão.

Bolo de Fubá com Queijo e Goiabada


Ingredientes

1 xícara de chá de leite
1 e meia xícara de chá de açúcar
1 xícara de chá de óleo
3 ovos
2 xícaras de chá de farinha de trigo
1 xícara de chá de fubá
100 g de goiabada cortada em cubos pequenos
100 g de queijo Minas frescal cortado em cubos pequenos
1 colher de sopa de fermento em pó

Modo de Fazer
Unte e enfarinhe uma fôrma de bolo média. Reserve.
Pré-aqueça o forno em temperatura média (180oC).
No liquidificador, bata o leite, o açúcar, o óleo e os ovos.
Coloque a mistura em uma tigela, junte a farinha, o fubá e misture bem.
Acrescente os cubos de goiabada e de queijo, misturando delicadamente.
Acrescente o fermento e siga misturando delicadamente até incorporá-lo totalmente à massa.
Coloque a massa na fôrma reservada e leve ao forno por cerca de 50 minutos. Deixe amornar e desenforme.


sábado, 25 de junho de 2011

Costela Barbacoa



                                                                         
Ingredientes:


1 Costela Bovina de aproximadamente 2,5 kg
Sal grosso
Filme poliéster próprio para assados



Modo de preparo para churrasqueira:


Temperar a costela com sal grosso a gosto. Levar à parte mais alta da churrasqueira (cerca de 50cm da brasa), com os ossos voltados para baixo, em uma grelha. Quando os ossos começarem a ficar mais soltos (aproximadamente depois de duas horas), virar a peça com os ossos para cima, e deixar por mais uma hora no fogo.

Retirar a peça e envolvê-la com quatro camadas de filme poliéster, mantendo o cuidado para que a costela fique totalmente vedada. Voltar ao fogo com os ossos para baixo por mais 40 minutos. Retirar o filme poliéster e levar a peça à parte mais próxima da brasa (cerca de 20cm), virando-a até dourar dos dois lados por igual (cerca de 10 minutos).


Modo de preparo para o forno:

 
Temperar a costela com sal grosso a gosto e envolver com quatro camadas de filme poliéster, mantendo cuidado para que a costela fique totalmente vedada. Em uma assadeira, levar ao forno a 180 graus por três horas, na parte superior. Na parte inferior, colocar uma assadeira com água, para manter a umidade da costela. Após as três horas, retirar o filme poliéster e levar ao forno a 250 graus até dourar.

Workshop Festival de Brigadeiros



Brigadeiro Romeu e Julieta
Brigadeiro de paçoca ao crocante
Caixinha de caipirosca
Casadinho de brigadeiro Cointreau

Local: Oficina de Chefs. Av. Santos Dumont, 657, 1º. andar
Rosarinho, Recife – PEData: 28.06.2011
Horário: 19:00 às 22:00
Valor: R$ 110,00
Tel. (81) 3426-2452 - 3426-2161



http://www.oficinadechefs.com/

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Bolo pé-de- moleque

INGREDIENTES:

500g de massa de mandioca
350 ml de leite de coco
400g de açúcar mascavo
150 ml de mel de engenho
4 ovos
4 cravos
3g de erva-doce
100g de castanhas de caju triturada
100g de amendoim triturado
200g de manteiga
Castanhas para decorar
q.b. de sal



MODO DE PREPARO
Bata no liquidificador a massa de mandioca com os ovos o açúcar, leite de coco, mel de engenho, coloque em bowl acrescente a manteiga derretida, o amendoim e a castanha triturada, sal, cravo e a erva doce torrado e moído misture bem. Coloque para assar em forma untar com margarina.
Coloque umas castanhas em cima do bolo para decorar.
Asse em forno médio pré-aquecido por aprox. por 40 minutos.

BOLO SOUZA LEÃO

Ingredientes

400ml de água
800g de açúcar cristal (fazer uma calda em ponto de fio fino)
600ml de água
2 cocos secos (liquidificar para tirar o leite)
200g de manteiga
12 gemas (peneiradas)
2g de sal
1kg de massa de mandioca (previamente lavada e escorrida)

Modo de Preparo

Fazer um uma calda em ponto de fio fino, retirar do fogo e acrescentar a manteiga. Deixar esfriar.
Misturar a massa com as gemas, o leite de coco e o sal. Acrescente a esta mistura a calda. Peneirar. Levar ao forno para assar em forma untada e forrada com papel manteiga.

Bolo de Macaxeira

Ingredientes:

200 ml de leite
200 ml de leite de coco
5 ovos
480g de açúcar
1 kg de macaxeira descascada e picada
180g  de manteiga derretida

Modo de preparo:

No liquidificador, bata o leite, o leite de coco, os ovos e o açúcar. Transfira metade da mistura para um recipiente. O restante que ficou no liquidificador deve ser batido com metade da macaxeira, bata até obter uma mistura homogênea, repita a operação com a outra metade da mistura reservada e a macaxeira restante. Misture as massas numa tigela grande, junte a manteiga, em uma forma com buraco no meio de 23 cm de diâmetro untada com manteiga, leve ao forno quente (200°C) pré-aquecido. Deixe assar por uma hora e 30 minutos ou até dourar. Deixe amornar, desenforme e sirva

Pamonha de milho verde


Ingredientes: 20 espigas de milho verde
2 cocos secos
1 litro de água
2 xícaras de chá de açúcar
sal

Preparo:
Corte os caroços de milho e passe numa máquina para triturar. Reserve. Rale os cocos e retire o leite de coco grosso (ver em seguida) e o leite de coco fino (ver em seguida). Misture o milho triturado ao leite de coco grosso. Passe três vezes numa peneira fina. Junte, aos poucos, leite de coco ralo, açúcar e sal. Faça saquinhos com as palhas dos milhos. Encha cada saquinho com a mistura de milho, amarrando as extremidades com tirinhas feitas da própria palha. Leve os saquinhos ao fogo, em água fervente, por aproximadamente uma hora.

Como extrair o leite de coco grosso:
Quebre o coco ao meio. Escorra a água. Com a ponta de uma faca, solte o coco da casca. Descas­que os pedaços de coco, retirando a pele grossa e escura. Rale o coco. Coloque a polpa do coco ralada no liquidificador com bem pouca água. Triture, peneire e coe. Um coco grande deve dar, mais ou menos, uma xícara de leite de co­co.

Como extrair o leite de coco fino:
Coloque no liquidificador, com bem pouca água, o bagaço do coco (que já foi anteriormente usado para retirar o leite de coco grosso). Triture, peneire e coe. A quantidade de leite fino depende da quantidade de água que se junte ao bagaço do coco. Quanto mais água, mais ralo será o leite. Rendimento: 15 pamonhas.

sábado, 23 de abril de 2011

Chocolate: um desejo que pode até fazer bem

Chef Tânia Bastos dá dicas de fabricação de ovos de páscoa.

Princípios Básicos: Chocolate

Saber trabalhar com chocolate não é algo que se aprende do dia para a noite, pois exige muita dedicação, prática e estudo. Mas se você gosta apenas de se aventurar na sua cozinha fazendo pequenas delícias de chocolate também pode aprender algumas técnicas e dicas básicas. Aqui no blog, sempre passamos alguns conceitos que são fundamentais para se trabalhar, mas recentemente o chef Flavio Federico, da SóDoces, deu um workshop no programa Mais Você, da Ana Maria Braga, em que ele compartilhou alguns de seus conhecimentos sobre esta doce arte.

O workshop foi dividido em 3 partes:

01. Como realizar o derretimento correto e a temperagem do chocolate



02. Como fazer trufas e bombons metalizados



03. Como trabalhar com as trufas em forma de bolinha perfeitas


Crédito dos vídeos: Ana Maria Braga

domingo, 13 de março de 2011

PANELA DE BARRO " uma receita de 400 anos"

As panelas de barro deixam a comida uma delícia. É uma opção especial que não tem contra-indicação. Os peixes e carnes com molhos são os melhores pratos para serem preparados.

Entretanto, é preciso estar atento à procedência da panela de barro, pois se ela não for de boa qualidade, pode conter grande quantidade de metais pesados como o chumbo, o cádmio e o níquel, prejudiciais ao organismo.

No vídeo acima, assista como são produzidas as mais famosas panelas de barro do Brasil, as das Paneleiras de Goiabeiras, no Estado do Espírito Santo.

sábado, 12 de março de 2011

AZEITE CARAMELIZADO

INGREDIENTES

200 gr. isomalte
O azeite virgem
Pó do vinagre
Sal Maldon

DESENVOLVIMENTO

Isomalt derreter em uma panela em fogo baixo e aqueça até que atinja 135 º C. Coloque a extremidade de um tubo plástico (1,5 cm. diâmetro) na superfície do doce com o qual deseja anexar uma película muito fina de caramelo derretido. Em um prato com azeite para evitar doces degola, pingar uma gota de óleo através do tubo sobre o caramelo. Se o caramelo é quente o suficiente ea queda cai duro, o óleo será automaticamente envolto por uma fina camada de caramelo. Se não for o caso, possivelmente porque o caramelo esfriou no fim do tubo, por isso, é recomendável repetir a operação mais rapidamente. Cubra a base do "caramelo de petróleo" com pó de vinagre e cubra com um pouco de sal Maldon.

FONTE:


http://chef.danielaquino.zip.net/

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Como se Faz: Bolo saint-honoré

O chef Fabrice Le Nud, da Pâtisserie Douce France, prepara e expõe em sua vitrine alguns dos mais tentadores exemplares da tradicional confeitaria francesa. Um deles é o bolo saint-honoré, que tem base de massa folhada crocante, carolinas carameladas e recheadas com creme de baunilha mais cobertura de chantilly. Em vídeo, ele ensina a receita e mostra também o preparo de uma decoração especial para o doce.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

SAL DE TODOS OS MARES


Sal do Peru, do Himalaia, da Austrália, cada um tem sua individualidade e atravessa mares para chegar às mãos dos chefs e compor pratos inesquecíveis. Clo ensina como saboreálos: "Cada sal tem uma nota diferente, pode ser doce, ter aroma mais acentuado, ser mais úmido. Uma boa dica para degustá-los é temperando carpaccios de tomate. Compre três tipos de sal diferentes e prove em casa. A diferença é notável".
Para consumo diário, Clo recomenda o uso do sal grosso moído em casa, que é barato e melhor que o refinado em pó. Para conservá- lo, alguns grãos de arroz dentro da embalagem evitam a umidade. Aos mais exigentes, recomenda o inglês Maldon, que é uma alternativa também versátil, apesar de mais cara.
Após coleta, processamento e moagem, os grãos podem ainda ser temperados, aromatizados e até defumados. No Brasil, os mais comuns são os sais com aipo (para temperar suco de tomate, por exemplo) ou com gergelim, o gersal (muito utilizado em cozinhas vegetarianas por ser mais nutritivo). Mas são inúmeras as opções.

Selecionamos alguns dos sais finalizantes mais renomados e exóticos que circulam pelas cozinhas dos chefs para apresentar aos leitores, com indicações de Clo Dimet. No Brasil, a maioria é encontrado somente em restaurantes, como no Emiliano e no La Table O. Mas os preferidos de Clo, Flor de sal de Guérande e Maldon, podem ser encontrados nos melhores mercados.


Flor de sal de Guérande: sal marinho francês, de origem controlada, suave, de grão branco, cristalino e úmido. Esse produto é considerado um dos melhores do mundo e pode ser encontrado em casas importadoras. Melhor receita: para uso geral.
Sal alaea do Havaí: sal marinho ao qual é adicionada uma argila vulcânica chamada alaea que contém óxido de ferro, o que lhe dá um tom avermelhado e um gosto de terra acentuado. No Havaí, esse sal é recomendado a pessoas com carência de ferro. Melhor receita: com saladas e vegetais.
Sal cinza: sal marinho francês coletado à semelhança da flor de sal mas retirado da parte mais inferior do monte, onde ficam concentrados mais minerais, o que lhe dá a cor acinzentada. Melhor receita: para uso geral.
Sal Maldon: sal inglês, de origem controlada, já bastante conhecido dos chefs. Branco, de flocos frágeis e macios, é encontrado nos mercados brasileiros mais facilmente do que os demais. Melhor receita: com peixes, carnes e foie gras.
Sal Murray River: sal mineral australiano de cor rosa alaranjada, em forma de flocos crocantes. Melhor receita: com frutos do mar e pescados.
Sal negro ou Kala Namak: sal indiano de grãos finos e cor rosa acinzentada, apesar do nome. É muito apreciado por vegetarianos por seu aroma de gema de ovo, o que substituiria o produto animal, mas sua cor prejudica a apresentação do prato. Melhor receita: com pratos indianos, como curry e masalas, e vegetarianos em geral.
Sal rosa do Himalaia: sal mineral de cristais cor-de-rosa, coletado nas montanhas do Himalaia. Melhor receita: para uso geral.
Sal rosa do Peru: sal mineral de sítios sagrados incas, também com cristais cor-de-rosa e de sabor forte. Melhor receita: com ceviches (peixe cru temperado e marinado no limão) e frutos do mar.
Sal defumado: para obter um aroma e sabor natural de fumaça, alguns sais são defumados em madeiras aromáticas, como carvalho, cerejeira e amieiro. Dentre eles, destaca-se a flor de sal francesa defumada a frio em barris de carvalho que envelheceram vinhos da uva branca chardonnay. Os grãos desse sal elegantíssimo são cristais marrons acinzentados. Melhor receita: todos os sais defumados são indicados para pratos neutros, pois seu sabor é predominante.

O sal está presente em nosso cotidiano desde o início da civilização e já teve inúmeras funções, de conservante de alimentos a moeda de troca. Hoje é usado em larga escala na indústria (para a fabricação de soda cáustica, por exemplo) e, claro, na cozinha. O que mudou ao longo da história, além da maior utilidade, produtividade e consumo, foi o reconhecimento da variedade de sabores, aromas, cores e texturas desse tempero.
As características finais do sal estão relacionadas a sua coleta, processamento e beneficiamento: grosso ou moído, refinado ou não (leia mais na próxima página), marinho ou mineral, aromatizado, defumado, temperado, gourmet... O sal deixou de ser um instrumento que apenas realça o gosto natural dos alimentos para firmar o seu próprio sabor, e hoje é usado até em doces. Conversamos com a chef Clo Dimet, uma simpática e agitada uruguaia radicada no Brasil há sete anos, hoje à frente do restaurante francês La Table O & CO., em São Paulo, para entender melhor esse tempero tão essencial à boa mesa. "Eu defendo a cozinha de produtos. Cada alimento tem seu lugar e tem que ser de extrema qualidade." Com o sal não é diferente.

O RARO AROMA DE VIOLETA
O que há de mais nobre nesse mercado é a flor de sal. Sua produção é limitada a regiões de verões bem quentes e com muito vento, o que favorece a cristalização natural do grão. A evaporação da água forma uma fina película de sal na superfície das salinas, que é coletada manualmente. O resultado é um grão branco, cristalino e mais úmido que o normal, com um suave aroma de violeta. Ele se dissolve na boca, proporcionando uma verdadeira explosão de sabor.
A exclusividade a torna ainda mais charmosa - são necessários cerca de 80 quilos de sal marinho para a produção de um quilo de flor de sal. Essa baixa produtividade eleva seu custo, por isso é mais utilizada como sal finalizante (na apresentação do prato ou na mesa).
Há quem considere a flor de sal um produto de origem controlada, que nasceu na França, assim como o champanhe produzido em Champagne (França). Os principais produtores são os da cidade de Guérande, na região da Bretanha, noroeste francês. Mas muitas salinas utilizam o método para criar uma versão regional da flor de sal, como as da região de Algarve, em Portugal, que também tem uma flor muito apreciada. No Brasil, a Companhia das Ervas é pioneira em produzi-la no município de Mossoró (RN).
Existem ainda sais menos populares, como o kosher, extraído sob a supervisão de rabinos para atender aos preceitos da religião judaica no preparo alimentar, e o light, com menos sódio na fórmula, recomendado a pessoas com hipertensão.